O Hamas garante que morreram pelo menos 35 mil pessoas desde início da guerra na Faixa de Gaza. Em comunicado, refere que só nas últimas 24 horas foram contabilizadas 83 vitimas mortais nos intensos bombardeamentos em Jabalia, a norte do território.
Já na região de Rafah, as Forças Armadas israelitas anunciaram este sábado a morte de pelo menos 130 alegados terroristas em operações militares levados a cabo no sul da Faixa de Gaza.
As operações militares foram realizadas pelos soldados da brigada Givati e pela 401.ª brigada de combate da 162.ª divisão.
Os militares da brigada Givati - que informaram que 80 alegados terroristas morreram -, realizam operações no leste de Rafah há "várias semanas", tendo localizado numerosas armas, incluindo dezenas de espingardas, granadas, munições e armas antiaéreas, bem como túneis subterrâneos.
Por sua vez, a 162.ª divisão está a "aprofundar a incursão" na parte oriental de Rafah com operações contra "infraestruturas terroristas" e edifícios onde o Hamas lança ataques contra as forças israelitas, além de ter localizado dezenas de túneis que estão já a ser explorados e destruídos.
"O objetivo é eliminar e desmantelar a brigada de Rafah e as suas capacidades", explicou o comandante da 52.ª brigada, o tenente-coronel Daniel Hagari, referindo que neste momento estão na primeira fase, que é a "destruição do subsolo".
O comandante frisou que as Forças Armadas israelitas vão "fazer o que for preciso para destruir essa brigada" e estão a "fazer de tudo para criar as condições para que os reféns regressem a casa".
A ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza provocou mais de 35 mil mortos e perto de 80.000 feridos em sete meses, segundo dados do Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.
Com LUSA