Mundo

Ataque conjunto dos EUA e Reino Unido mata 14 pessoas no Iémen, acusam os houthis

Segundo a Reuters, militares norte-americanos e britânicos confirmaram o lançamento de ataques contra alvos houthis no Iémen, na quinta-feira, como parte dos esforços para impedir o grupo militante de perturbar ainda mais o transporte marítimo no Mar Vermelho.

Ataque conjunto dos EUA e Reino Unido mata 14 pessoas no Iémen, acusam os houthis
Mohammed Hamoud

Pelo menos 14 pessoas morreram e cerca de 30 ficaram feridas nas últimas horas em consequência de um novo bombardeamento da aviação dos Estados Unidos e Reino Unido contra posições rebeldes houthis, no Iémen.

De acordo com a televisão Al Massira, porta-voz do movimento insurgente que controla Saná, os "fortes bombardeamentos ocidentais" atingiram várias zonas do Iémen provocando vítimas.

Segundo a mesma estação, foi atingida a cidade portuária de Al Hodeida e o porto de Al Salif, no Mar Vermelho. Estes dois pontos costeiros são usados pelas forças huthis para atacar navios da marinha mercante internacionais.

A Reuters escreve que militares norte-americanos e britânicos confirmaram que lançaram ataques contra alvos houthis no Iémen, na quinta-feira, como parte dos esforços para impedir o grupo militante de perturbar ainda mais o transporte marítimo no Mar Vermelho.

O Comando Central dos EUA afirmou, em um comunicado, que as forças norte-americanas e britânicas atingiram 13 alvos em áreas controladas pelos houthis no Iêmen.

O Ministério da Defesa britânico disse que a operação conjunta visou três locais na cidade portuária de Hodeidah, no Mar Vermelho, que, segundo ele, abrigava drones e armamento terrestre e aéreo.

“Como sempre, foi tomado o máximo cuidado no planeamento dos ataques para minimizar qualquer risco para civis ou infraestruturas não militares”, afirmou o ministério da Defesa britânico num comunicado citado pela Reuters.

“A realização dos ataques durante as horas de escuridão também deve ter mitigado ainda mais esses riscos”, acrescentou.

O porta-voz dos houthis, Mohamed Abdelsalam, disse que os ataques constituíram uma “agressão brutal” contra o Iémen como “castigo” pela sua posição de apoio a Gaza.