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Guerra na Ucrânia: Moscovo deixa aviso sobre ajuda do Ocidente

Segundo a agência estatal de Moscovo, caso os F-16 cedidos pelos países membros da NATO atinjam território do país, as bases onde estão estacionados tornam-se alvos para a Rússia. No próximo fim de semana vai decorrer na Suíça uma cimeira para a paz na Ucrânia, com 90 países e organizações.

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A escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia pode voltar a aumentar. Alguns caças F-16, doados pelo ocidente aos ucranianos, vão ficar estacionados em bases no estrangeiro, avançou um alto responsável da Força Aérea do país.

Os aviões fazem parte da reserva e podem ser usados para substituir aeronaves que sofram danos.

Em resposta, o chefe de defesa de Moscovo garante que se os caças participarem em missões contra a Rússia as bases onde vão ficar estacionados podem vir a ser um alvo legítimo das forças russas.

Esta segunda-feira, militares ucranianos atingiram vários sistemas de defesa antiaérea, na Crimeia. A Ucrânia afirma que nenhum dos mísseis usados foi intercetado e que o sistema deixou de funcionar logo a seguir aos ataques. As forças russas atacaram as regiões de Kharkiv e Kherson. Os bombardeamentos mataram uma pessoa e três ficaram feridas.

O ministério da Defesa de Moscovo afirma que voltou a controlar mais uma vila na região de Donetsk que tinha sido recuperada pelos ucranianos. Segundo Vladimir Putin, as forças russas já tomaram conta de 47 vilas e cidades ucranianas ao longo do último ano.

No próximo fim de semana, realiza-se a Cimeira para a Paz na Ucrânia e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Suíça fez questão de baixar as expectativas.

“Uma conferência de paz onde nem sequer estão presentes as duas partes em guerra é um primeiro passo para um processo de paz, mas seria ilusório fingir que tudo está claro e que no sábado à noite podemos celebrar a paz”, diz Ignazio Cassis, ministro dos Negócios Estrangeiros da Suíça.

O Kremlin diz que vai acompanhar com atenção as eleições em França depois do resultado do partido de Marine Le Pen nas eleições europeias e da decisão de Emannuel Macron em dissolver o parlamento.