O secretário geral da NATO propõe que a aliança militar assuma a coordenação da entrega de ajuda militar à Ucrânia. É uma forma de garantir o cumprimento dos compromissos da administração Biden com Kiev, no caso de Donald Trump vencer as eleições.
Os elementos de uma unidade de infantaria da brigada Khartia foram desviados da frente leste depois da incursão russa a Kharkiv, há um mês.
Têm pouco mais do que um canhão D-20 da era soviética para enfrentar a artilharia do inimigo mas afirmam que desde que a Ucrânia recebeu luz verde para apontar baterias a território russo, a situação acalmou.
Cruciais para os russos operarem os sistemas de defesa, os radares dos S 300 e S 400 voltaram a ser atacados pela Ucrânia nas últimas horas. Kiev afirma que dois foram destruídos. Um na Crimeira, outro em Krasnodar.
Moscovo respondeu com um violento ataque à cidade natal de Zelensky, Kryvyi Rih, provocando a morte de civis, entre os quais crianças (oito mortos, duas crianças) e ferindo dezenas.
Horas antes, a Rússia tinha visado Kiev, entre as várias cidades alvo de uma ofensiva combinada com mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e drones.
A defesa aérea ucraniana abateu 29 do 30 projéteis, incluindo mísseis hipersónicos mas a queda de destroços desencadeou incêndios e destruição.
Em vésperas da reunião do G7 em Itália, seguida da cimeira da paz na Suíça, a Rússia repete um padrão de demonstração de força, não apenas intensificando os ataques à Ucrânia, mostrando também que está em estado de prontidão com armas nucleares táticas.
Exercícios militares que projetam força até Cuba, onde navios de guerra russos atracaram esta quarta-feira. Esforços que não travam a determinação dos aliados de Kiev.
A Casa Branca anunciou um acordo bilateral de segurança, que deverá ser firmado entre Zelensky e Biden na reunião do G7.
Antecipando um cenário adverso, se Trump ganhar as Presidenciais em novembro, a NATO diz que está preparada para assumir a coordenação da entrega de armas dos Estados Unidos à Ucrânia, salvaguardando os compromissos assumidos pela administração Biden.