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Cessar-fogo: Hamas considera que alterações que pediu ao plano "não são significativas"

Os Estados Unidos e Israel já disseram que consideram a proposta inviável, mas estão a fazer os esforços necessários para que seja possível chegar a um acordo.

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O Hamas considera que as alterações que pediu ao plano de cessar-fogo em Gaza "não são significativas". Um dos pedidos é a retirada total das tropas de Israel da Faixa de Gaza.

Os Estados Unidos e Israel já disseram que consideram a proposta "inviável", mas estão a fazer os esforços necessários para que seja possível chegar a um acordo. Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, promete continuar a trabalhar para o cessar-fogo e diz que do sucesso das negociações depende também a paz no sul do Líbano.

O Hamas transmitiu aos mediadores do Qatar e do Egito a resposta à proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza apoiada pelos Estados Unidos, com alguns "reparos" sobre o acordo.

Um alto responsável do Hamas, Osama Hamdan, disse à televisão libanesa Al-Mayadeen que o grupo "enviou alguns reparos sobre a proposta aos mediadores", sem fornecer mais pormenores.

O Hamas e a Jihad Islâmica, grupo de menor dimensão, dizem estar dispostos a "negociar de forma positiva para chegar a um acordo" e que a sua prioridade é pôr um "fim total" à guerra.

O que terá pedido o Hamas?

A imprensa israelita avança que o Hamas quer a retirada militar israelita total de Gaza logo na primeira semana de tréguas.

No primeiro dia, pede o fim do fogo real nas áreas residenciais. No terceiro, exige a saída dos soldados da estrada de Saladino, a principal via de comunicação do território.

Em troca, oferece diariamente a libertação de três reféns, vivos ou mortos. Quer ainda que a China, a Rússia e a Turquia garantam o cumprimento do acordo.