Cinco meses depois de um tribunal em Delaware, nos Estados Unidos, ter decidido contra o pagamento a Elon Musk, os acionistas da Tesla voltaram a aprovar o prémio ao diretor-executivo. A decisão dos acionistas não ultrapassa a decisão da Justiça, mas reforça a posição da empresa no braço-de-ferro judicial, e Musk agradeceu.
No início do ano, o acordo de 2018 foi invalidado por um juiz norte-americano, que entendeu que o Conselho de Administração da Tesla não decidiu atribuir o prémio com a independência necessária em relação a Musk e que o empresário e principal acionista não explicou da melhor forma o que estava a ser votado. Com base em objetivos alcançados, Musk teria direito a um pacote de cerca de 50 mil milhões de euros em ações.
Agora, com mais de 70% dos votos a favor, a proposta voltou a ser aprovada, com praticamente a mesma margem de há seis anos. Na Assembleia Geral Anual, os acionistas também deram o sim à transferência da sede social da Tesla, que abandona o estado de Delaware e passa para o Texas, podendo a mudança ter implicações na disputa judicial sobre o prémio que Musk, um dos homens mais ricos do mundo, quer receber.