O porta-voz do Governo de Israel diz que o Hezbollah tem total responsabilidade pela escalada de violência entre Israel e o Líbano e garante que vai responder a todas as agressões do Hezbollah. Na Suíça, começa este sábado Cimeira para a Paz na Ucrânia que vai contar com a presença de representantes de 90 países.
O comentador SIC Daniel Pinéu revela que "desde o início da guerra de Gaza que havia uma pressão muito grande do Governo Israelita de atacar diretamente ao mesmo tempo os dois lados, sabendo que o Hamas e o Hezbollah colaboram no chamado eixo da resistência. A ideia que um ataque contra Gaza provavelmente iria levar a uma resposta do Hezbollah e que, portanto, viria haver uma ação a Norte".
"Na verdade, o Hezbollah e o Irão disseram que não estavam interessados nisso e isso fez com que os Estados Unidos conseguissem refrear o governo israelita de uma resposta a norte."
O que podem os países do G7 e os membros da NATO fazer para apoiar a Ucrânia?
Daniel Pinéu considera que os membros do G7 já estão a fazer o que podem para ajudar a Ucrânia: "a coisa mais importante para a Ucrânia é esta tentativa de conseguir um empréstimo de cerca de 50 biliões de dólares, disponível a um grande período de cerca de 10 anos, para não só para ajuda militar, mas também para reconstrução, em particular da infraestrutura civil, crítica e da infraestrutura energética".
Para tal, tem como garantia muitos dos bens russos arrestados e "essa é talvez a coisa mais importante que irá sair da Conferência de Paz".
"Ou seja, não é a União Europeia que fica com esses bens e os distribui - porque isso legalmente iria abrir uma série de processos dificílimos de responder na próxima década - mas mantém-nos congelados como uma forma de sanções à Rússia e usa-os como garantia para poder ter um empréstimo para a Ucrânia".