O porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, diz que é impossível eliminar o Hamas. O Governo israelita reagiu dizendo que "a destruição das capacidades governamentais e militares do Hamas é um dos objetivos de guerra definidos pelo gabinete de segurança, presidido pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu".
As declarações do exército vão contra a visão e objetivo de Nethanyahu, enfraquecendo ainda mais a posição do primeiro-ministro israelita deixando "Nethanyahu cada vez mais isolado, não só porque está a ser pressionado pela oposição como dentro da própria coligação governamental."
"Há várias fissuras, desde logo por leis que alterou por querer impor o recrutamento e o serviço militar obrigatório à população ultra ortodoxa, que é a única do país que está isenta desse cumprimento, a questão da lei das nomeações para os Rabinatos, há várias coisas que estão nesta altura a enfraquecer Netanyahu no âmbito da coligação do Governo e esta divisão entre o primeiro-ministro e o exército e os porta-vozes do exército parece mais um caso dessa dessa discrepância, desse desvio entre a liderança política e a liderança militar".
De momento, Ricardo Alexandre considera que "é mais um sintoma da profunda instabilidade política que se vive no país" mas que não deverá "interferir diariamente naquilo que são os objetivos do exército, enquanto as instruções políticas forem aquelas que temos conhecido".
"Benjamin Netanyahu está cada vez mais acossado, os Estados Unidos percebem isso a pressão para haver eleições antecipadas em Israel. Em Setembro é enorme e provavelmente a administração baiana ainda está a contar com que não seja Netanyahu o Primeiro-Ministro. Quando chegarmos às eleições de Novembro nos Estados Unidos da América".