O furacão Beryl, "potencialmente catastrófico", foi elevado à categoria 5 no leste do mar das Caraíbas, indicou o Centro de Furacões dos Estados Unidos (NHC). Há registo de pelo menos um morto, às primeiras horas da passagem do Beryl pelos países das Caraíbas, onde milhares de pessoas ficaram sem eletricidade.
"Espera-se que traga ventos que ameaçam vidas e tempestades na Jamaica no final desta semana", de acordo com uma nota publicada na segunda-feira no portal do NHC.
O primeiro-ministro da ilha Granada, Dickon Mitchell, disse na tarde de segunda-feira que o Beryl atingiu este país caribenho e causou "danos extensos" nas ilhas de Carriacou e Pequena Martinica, onde o olho do furacão de categoria 4 entrou com ventos máximos sustentados de 240 quilómetros por hora.
O Presidente dos EUA afirmou na segunda-feira que o país está "pronto a ajudar Porto Rico e as Ilhas Virgens Americanas" e a "garantir a segurança de todos os cidadãos norte-americanos".
Joe Biden explicou ainda que está a acompanhar de perto a evolução do furacão e que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) "têm recursos e provisões prontos para ajudar a região".
A temporada de furacões na bacia atlântica, que começou a 1 de junho, registou até agora a formação de três tempestades tropicais: Alberto, Beryl e Chris.

A Chris formou-se no domingo no Golfo do México e atingiu durante a noite a cidade de Lechuguillas, no estado de Veracruz, no sul mexicano.
Este ano, o Atlântico terá uma temporada de furacões acima da média, com a possibilidade de até 13 furacões, dos quais até sete podem ser de categoria elevada, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).
Com Lusa