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Último dia de campanha no Reino Unido faz prever uma "vitória esmagadora" do partido de Keir Starmer

Vários governantes conservadores do Reino Unido dão como certa a vitória esmagadora do Partido Trabalhista de Keir Starmer nas eleições britânicas desta quinta-feira. Será a confirmação das sondagens e das apostas mas, apesar disso, os partidos aproveitaram o último dia de campanha para apelar ao voto.

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O Reino Unido vai a votos esta quinta-feira para eleger o novo primeiro-ministro. No último dia de campanha, o apelo ao voto é repetido por todos - mas uns estão mais esperançosos que outros, como é o caso do líder do Partido Trabalhista. 

Keir Starmer diz que o seu partido tem uma “mensagem confiante quanto às mudanças necessárias”. 

No último mês, os Trabalhistas caíram de 45% para 40% na média das sondagens, mas ainda estão 19 pontos à frente dos conservadores. São vários aqueles que ainda são governantes mas já antecipam uma esperada derrota. Apesar dos mais variados golpes, os números do partido Conservador não sobem. 

E de pouco deverá servir a aparição, inesperada, na campanha, de um ex-primeiro ministro, nada apreciado por muitos - Boris Johnson. Até à pandemia, os anos dos conservadores no Governo foram de estagnação. Depois da recuperação pós-covid, a economia regressou ao mesmo.

A convicção generalizada de que o Reino Unido vai entrar num novo rumo é confirmada pelas sondagens, mas também por um dos principais sites de apostas.

Dos 650 mandatos, a maioria esmagadora pode ser de 451 contra apenas 91 dos conservadores. Já os liberais democratas deverão conquistar 64 cadeiras em Westminster. Se compararmos com 2019, o mapa vai sofrer muitas alterações. 

O maior interesse e com o maior número de apostas é agora em alguns círculos. Principalmente aquele onde concorre o líder dos Populistas Radicais de direita, Nigel Farage. 

O dia 4 de julho deverá representar a maior derrota eleitoral de sempre para os Conservadores e também uma super maioria.

Os Trabalhistas prometem injetar dinheiro fresco nos serviços públicos, sem aumentar endividamento nem impor austeridade. Mas à pergunta sobre qual é a receita para tal? Keir Starmer não responde.