A NATO celebra os seus 75 anos com uma cimeira em Washington que deverá assinalar os grandes desafios recentes da Aliança, bem como identificar os temas que definirão o seu futuro.
"Creio que aquilo que vai ser de fundamental desta cimeira é o reiterar do compromisso de apoio à Ucrânia, o compromisso financeiro de mais 40.000 milhões em ajuda militar, a NATO assumir de alguma forma o controlo do material que é enviado à Ucrânia (...) a NATO vai tentar articular melhor essa ajuda. Há também claramente um olhar para as ameaças para os desafios que a China coloca a NATO no Pacífico".
Zelensky poderá querer fazer alguma pressão para a adesão da Ucrânia à NATO, mas para já é algo que está fora de questão, os responsáveis da Aliança Atlântica já o fizeram saber.
"Não é enquanto a Ucrânia está em guerra, está sob invasão das forças russas, que vai sair da NATO um convite formal para a Ucrânia aderir à Aliança Atlântica não é ainda nesta cimeira".
Um dos presentes na Cimeira da NATO será o primeiro-ministro da Hungria que se tem desdobrado no que diz ser "missões de paz 3.0".
"Viktor Orban é bastante criticado pelos vários parceiros europeus e pelos responsáveis da das instituições internacionais, seja da União Europeia, seja da NATO. Dizem que não está mandatado para tomar as iniciativas que está a tomar".