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Cimeira da NATO: "apoio à Ucrânia não é caridade" mas sim do interesse da segurança dos Estados-membros

No segundo dia de Cimeira da NATO em Washington, a Aliança Transatlântica compromete-se a enviar os primeiros caças F16 para a Ucrânia que devem chegar ainda este verão. Garantiu também ajudar o país com um novo pacote de 40 mil milhões de euros até ao final do ano.

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De regresso a casa, 75 anos depois de assinado o Tratado Atlântico Norte mas agora com 32 membros que prometem estar mais unidos que nunca. Um compromisso em torno de um objetivo comum que dizem ser inevitável - o apoio à adesão da Ucrânia na NATO.

O secretário-geral da NATO afirmou que a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica "não é uma questão de se mas de quando", sublinhando que os aliados concordaram que esse caminho "é irreversível".

Jens Stoltenberg acrescentou ainda que será aumentado o apoio à Ucrânia em "matéria de segurança e apoio contínuo a longo prazo".

"O apoio à Ucrânia não é caridade. É do nosso interesse em termos de segurança", frisou o secretário-geral da NATO.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que recentemente garantiu que vai continuar na corrida à Casa Branca, deixou claro que os 32 Estados-membros "podem e vão defender cada centímetro do território da NATO".

Já o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, confirmou que vão ser enviados os primeiros caças F16 para a Ucrânia ainda este verão. Dinamarca e Países Baixos são alguns dos países que vão contribuir para este envio.

Vão ser ainda enviados 40 mil milhões de euros para Kiev até dezembro.

A terminar uma década à frente da NATO, o ainda secretário-geral, Jens Stoltenberg, foi homenageado em Washington com a medalha norte-americana da liberdade. O neerlandês, Mark Rutte, vai assumir o cargo em outubro.