Israel disse, neste sábado, que o ataque a Mawasi, no sul da Fraixa de Gaza, teve como alvo líderes do Hamas, o que o grupo islamita negou considerando que faz parte da continuação do massacre por Isarel.
Em comunicado, o exército israelita disse que o ataque no sul da Faixa de Gaza teve como alvo o chefe do braço armado do Hamas, Mohamed Deif, e o comandante local do Hamas na cidade de Khan Younis, e que se dirigiu a uma área onde não havia civis.
"O exército teve como alvo Mohamed Deif e Rafa Salama (...) que foram os dois mentores do massacre de 7 de outubro", disse Israel em comunicado, sem especificar se os dois homens foram mortos.
Também em comunicado, o Hamas negou que o ataque israelita tenha tido como alvo líderes do grupo, como garantiu o Exército israelita, considerando que "essas alegações falsas são usadas para encobrir a escalada do horrível massacre".
Segundo o Ministério de Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, pelo menos 71 pessoas foram mortas e 289 resultaram feridas no bombardeamento.
A Autoridade Palestiniana condenou o ataque, considerando que é a "contiuação da política de genocídio" orquestrada por Israel.
Ainda não é claro se o ataque ocorreu dentro de Muwasi, uma zona humanitária designada por Israel, que se estende do norte de Israel até Khan Younis.
Com Lusa