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Trump alvo de tentativa de homicídio: as reações dos líderes internacionais

Donald Trump foi atacado durante um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, tendo sido atingido por uma bala na orelha direita. Duas pessoas morreram, incluindo o alegado agressor, que foi neutralizado pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas. O FBI identificou o atirador como Thomas Mathew Crooks.

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O ex-Presidente norte-americano Donald Trump foi este sábado alvo de uma tentativa de homicídio, durante um comício em Butler, no Estado da Pensilvânia. As reações a este ataque multiplicam-se, também fora dos Estados Unidos da América.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou "de forma inequívoca" a tentativa de assassínio contra Trump e enviou "votos de rápidas melhoras". Guterres "condena de forma inequívoca este ato de violência política", afirmou, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas Stéphane Dujarric.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse estar chocado e afirmou que "violência política" não tem lugar nas democracias. "Estou chocado com a tentativa de assassinato do ex-presidente Trump. Desejo-lhe uma rápida recuperação", afirmou na rede social no X, acrescentando que a "violência política" não pode ser permitida nas democracias.

Os presidentes do Conselho, da Comissão e do Parlamento Europeu, Charles Michel, Ursula von der Leyen e Roberta Metsola, condenaram o atentado. Os líderes europeus consideraram que a violência política "não tem cabimento" e é "absolutamente inaceitável" numa democracia.

"A violência política é absolutamente inaceitável numa democracia. Condeno energicamente o ataque ao ex-Presidente Donald Trump", disse Michel na rede social X.

A chefe do executivo comunitário manifestou-se, por seu lado, "profundamente consternada" com o tiroteio que teve lugar durante a ação de campanha de Trump, a quem desejou "uma rápida recuperação", do ferimento de bala sofrido na orelha direita.

A presidente da eurocâmara mostrou-se "emocionada com o horrível ataque no comício do ex-Presidente, na Pensilvânia". "A violência política é inaceitável e não pode ter lugar nas nossas sociedades. Os meus pensamentos estão com ele e com as vítimas" do atentado, sublinhou Metsola na mesma rede social.

O Presidente chinês, Xi Jinping, expressou "compaixão e simpatia" a Trump. "A China está a acompanhar cuidadosamente a situação relacionada com [a tentativa de] assassinato do ex-presidente Donald Trump", informou a diplomacia chinesa, citada pela agência France-Presse (AFP).

Lideres de países europeus condenam ataque a Donald Trump

O primeiro-ministro Luís Montenegro condenou “veementemente” o ataque contra o ex-Presidente norte-americano. No Twitter, Montenegro desejou um “pronto restabelecimento” ao candidato às eleições de novembro e disse que a violência política é “completamente intolerável”.

Numa mensagem no site oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa condenou o atentando Donald Trump, enviou as condolências à família da vítima mortal e desejou “rápidas melhoras a todos os afetados”. "O Presidente apela a que se combata a violência política com toda a firmeza e em pleno respeito pelos valores democráticos.”

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o ataque a Donald Trump é injustificável e que espera que a América saia mais forte desta situação. Afirmou estar aliviado por Trump estar em segurança e desejou uma rápida recuperação ao candidato republicano. Deixou ainda condolências à família da vítima mortal que estava a assistir ao comício.