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Tragédia do voo MH17 completa uma década (ainda) sem respostas

O voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido no leste da Ucrânia, há exatamente 10 anos. Nenhum passageiro resistiu e os familiares continuam a exigir respostas.

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Há 10 anos, no dia 17 de julho de 2014, pelas três e meia da tarde, a companhia aérea Malaysia Airlines perdeu o contacto com o voo MH17. O avião partia do aeroporto de Amesterdão com destino a Kuala Lumpur. Estavam 298 pessoas a bordo, dos quais oito crianças e 15 tripulantes de vários países. Ninguém sobreviveu.

Sobrevoava a quase 33 mil pés do leste da Ucrânia, quando o avião foi abatido, na fronteira russa com a região do Donbass. Aconteceu numa altura em que decorria o conflito entre os separatistas pró-russos e as forças ucranianas.

Foi criada uma equipa de investigação, formada pela Austrália, Bélgica, Malásia, Países Baixos e Ucrânia. O grupo concluiu que o avião foi abatido por um míssil terra-ar Buk que explodiu a menos de um metro do cockpit.

Moscovo negou qualquer responsabilidade no abate do avião.

Para assinalar o décimo aniversário, alguns familiares das vítimas reuniram-se com membros do parlamento australiano para prestar homenagem às vítimas.

Austrália pede à Rússia para assumir responsabilidade pela queda do voo MH17

A ausência de respostas por parte da Rússia continua e uma década depois, as famílias continuam a pedir explicações às autoridades.