A Ucrânia diz que está pronta para negociar com a Rússia, mas exige boa-fé. Na China, o ministro ucraniano Dmytro Kuleba disse, no entanto, que não vê sinais de que a Rússia queira fazê-lo. Por outro lado, o Kremlin diz que a Ucrânia parece agora mais próxima da posição russa e promete cautela na análise à posição de Kiev, em Pequim.
Depois de ter juntado à mesa os líderes de grupos políticos e militares palestinianos, que chegaram a um acordo de governação pós-guerra, a China e o ministro dos Negócios Estrangeiros viram-se para a guerra na Ucrânia. Pequim parece estar investido em ser mediador diplomático.
Desde o início da investida em larga escala da Rússia sobre a Ucrânia, é a primeira vez que o ucraniano Dmytro Kuleba viaja para a China.
O ministro dos Negócios Estrangeiros reuniu-se com o homólogo chinês e está em cima da mesa, o pedido para pressionar a Rússia a acabar com o conflito.
O Kremlin disse entretanto que a Ucrânia parece agora mais próxima da posição russa em relação às negociações.
Zelensky acredita em fim da "fase quente" da guerra no final do ano
Enquanto isso, no terreno, a Rússia continua a lançar ataques na Ucrânia e Kharkiv foi fortemente atacada. Um dos mísseis afetou as instalações de uma organização não governamental suíça.
Seis carros usados pelos médicos da organização ficaram danificados. Outro dos ataques à cidade ucraniana atingiu uma área industrial e feriu várias pessoas.
A Rússia avisou esta quarta-feira que vai fortalecer a Marinha de guerra perante o que descreve como ameaças crescentes dos Estados Unidos e da NATO.