A vice-Presidente norte-americana, Kamala Harris, que se anunciou como candidata às presidenciais de novembro, criticou esta quinta-feira a "agenda retrógrada" do adversário republicano, Donald Trump, e dos seus "aliados extremistas".
"Donald Trump e os seus aliados extremistas querem devolver a nossa nação a políticas económicas falhadas", criticou a política democrata, discursando perante a Federação Americana de Professores em Houston, no Texas.
Harris, de 59 anos, que assumiu no domingo a candidatura à sucessão de Joe Biden, na liderança da Casa Branca, logo após o atual Presidente norte-americano ter desistido da corrida eleitoral, expôs vários dos seus argumentos de campanha, que incluem a educação, controlo de armas, direito ao aborto e cuidados de saúde acessíveis.
Kamala Harris mencionou também a proibição de livros em vários estados, refletindo confrontos sobre questões sociais relacionadas com género, sexualidade e racismo: "Queremos proibir armas de assalto, e eles querem proibir livros", argumentou.
O primeiro 'clip' da campanha de Kamala Harris, lançado esta quinta-feira, tem como banda sonora a música "Freedom" da influente Beyoncé, conhecida por manter um controlo muito apertado sobre os direitos dos seus trabalhos.
As primeiras sondagens e análises, embora ainda muito preliminares, sugerem que a vice-Presidente democrata teria um melhor desempenho eleitoral do que Biden e poderia derrotar Trump em alguns estados decisivos.
O ex-Presidente norte-americano desferiu uma série de ataques num comício na quarta-feira na Carolina do Norte contra Harris, a quem chamou de "nova vítima da derrota" e acusou de enganar o eleitorado sobre a capacidade de Biden se candidatar a um segundo mandato.
Com LUSA