É mais uma injeção de capital para apoiar a Ucrânia. A União Europeia transferiu 1,5 mil milhões de euros para os cofres de Kiev. São lucros do Banco Central da Rússia que estão congelados ao abrigo do regime das sanções e que foram canalizados para o orçamento ucraniano ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz.
Esta foi primeira parcela. Haverá mais dinheiro em março do próximo ano, até porque as estimativas indicam que os ativos imobilizados da Rússia ascendem a 210 mil milhões de euros.
No anúncio feito na rede social X por Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia sublinhou que "não há melhor símbolo ou utilização para o dinheiro do Kremlin do que fazer da Ucrânia e de toda a Europa um lugar mais seguro para viver".
A verba vai ser usada na compra de armas, munições e sistemas de defesa aérea, para repelir os avanços das tropas no Leste do país, mas também na reconstrução, sobretudo de infraestruturas energéticas danificadas pela ofensiva russa.
Novos ataques
Bruxelas teme que a destruição da rede elétrica da Ucrânia possa desencadear uma crise humanitária e um novo êxodo migratório no inverno. Um receio que ganha mais força depois de novos ataques russos com drones a centrais elétricas que deixaram quase milhares de pessoas sem energia na região entre Kiev e a fronteira russa.
A norte de Moscovo, um homem foi acusado do ataque com um carro-bomba que causou dois feridos. Os investigadores dizem que o atentado foi feito a pedido dos Serviços de Segurança Ucranianos.
A Rússia anunciou entretanto que Dmitry Bulgakov, um ex-vice-ministro da Defesa, foi preso e acusado de corrupção. Bulgakov foi responsável pela logística militar até ser demitido em setembro de 2022.