O presidente norte-americano, Joe Biden, quer fazer uma reforma na Justiça e defende sobretudo o fim da imunidade presidencial. Entretanto, o diretor-interino dos Serviços Secretos diz que se sente envergonhado depois da tentativa de assassinato a Donald Trump.
O Senado norte-americano tenta perceber o que falhou na atuação das autoridades, depois da tentativa de assassinato a Trump. Desta vez, foi ouvido o diretor interino dos Serviços Secretos dos Estados Unidos.
Ronald Rowe, admitiu esta terça-feira que a agência falhou ao deixar desprotegido o telhado usado pelo atirador no atentado ao ex-Presidente Donald Trump, pelo que "não tem defesa" possível.
Rowe disse que viajou recentemente para o local do tiroteio na Pensilvânia e admitiu que o que viu deixou-o envergonhado, dizendo que não consegue arranjar uma justificação para a falha no telhado de onde o atirador disparou contra Trump.
Nas audições no Senado, um funcionário do FBI reportou que o autor da tentativa de assassínio tinha uma conta nas redes sociais que defendia a violência política e incluía mensagens com sentimentos antissemitas e contra a imigração.
Entretanto, e a poucos meses de deixar a Casa Branca, o ainda Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresenta um leque de medidas, que implicam uma reforma do Supremo Tribunal de Justiça.
A medida principal passa pelo fim da imunidade a presidentes. No inicio deste mês, numa decisão histórica e muito polémica, o Supremo decidiu que Donald Trump tem imunidade, ainda que parcial, o que poderá levar ao encerramento dos processos judiciais, como a invasão ao Capitólio, em janeiro de 2021.
Enquanto isso, Kamala Harris vai ganhando terreno. A ainda não foi nomeada oficialmente candidata mas já conseguiu quase 200 milhões de euros para a campanha. Numa semana alcançou quase o mesmo valor que Biden em três meses. Harris deve anunciar o vice-presidente nos próximos dias.
A candidata democrata à Casa Branca inicia esta terça-feira uma semana crucial para a escolha de um candidato a vice-Presidente, procurando que ele alargue a sua base eleitoral.
Tradicionalmente, o processo de escolha de um candidato a vice-Presidente é um processo que dura vários meses, para permitir um exame cuidadoso ao seu passado, ao seu trajeto político e profissional e as suas contas bancárias.