Já passaram quase dois anos e meio desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Apesar das sanções, dezenas de empresas internacionais ainda operam em Moscovo e mais de metade pretende permanecer onde está. Outros dizem que estão encurralados com as autoridades russas a impossibilitar a sua saída.
A invasão da Ucrânia desencadeou um êxodo em massa de multinacionais do mercado russo, cautelosas com uma possível reação negativa dos consumidores caso permanecessem.
Starbucks e McDonald's foram algumas das marcas que se retiraram de solo russo quando o Ocidente implementou sanções contra Moscovo e tentou isolar a economia russa. Mas, quase dois anos e meio depois, mais de duas mil empresas estrangeiras permanecem na Rússia.
A gigante de bens de consumo Unilever está entre as que ainda operam no país. Apesar de condenar a guerra e reduzir os seus negócios, a empresa sediada no Reino Unido continua a fabricar, entre outras coisas, os gelados Cornettos e Magnums para o mercado russo.
O Burger King está entre as outras marcas ocidentais importantes ainda visíveis na Rússia, apesar da promessa de deixar o país logo após o início da guerra.
Manter-se presença na Rússia não é uma violação das sanções impostas pelo Ocidente, mas as empresas estão a contribuir para o crescimento economia russa e, como tal, têm gerado críticas de várias organizações.