Continua a maior incursão da Ucrânia em território russo desde o início da guerra, há dois anos e meio.
Milhares de tropas ucranianas foram enviadas para a região de Kursk numa ofensiva que tem como objetivo, de acordo com Kiev, "destabilizar a Rússia e restringir as forças russas".
Blogues russos avançam que os combates estão a acontecer a pelo menos 20 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.
Moscovo já impôs um regime de segurança em três regiões fronteiriças, que incluem medidas antiterroristas e reforçou também o contingente militar, nesta que era uma região pouco defendida pelo exército russo.
Numa mensagem nas redes sociais, o presidente ucraniano diz que é uma resposta justa aos ataques da Rússia a partir de Kursk.
"Só desde o início deste verão e apenas a partir da região de Kursk, a nossa região de Sumy sofreu quase 2.000 ataques. Artilharia, morteiros, drones. Também monitorizamos todos os ataques com mísseis. E cada um desses ataques merece uma resposta justa", começou por dizer Volodymyr Zelensky.
"Um dos mísseis norte-coreanos matou hoje, infelizmente, duas pessoas na região de Kiev - um pai e um filho. O rapaz tinha 4 anos de idade. As minhas condolências aos seus amigos e familiares. Mais três pessoas ficaram feridas. Receberam tratamento adequado. Os nossos peritos determinaram com precisão o tipo de míssil e sabemos exatamente a partir de que região do território russo foi lançado", acrecentou.