O presidente do banco Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, e o advogado Chris Morvillo, do escritório Clifford Chance, estão entre os desaparecidos do iate que naufragou perto da Sicília, Itália. A informação está a ser avançada, esta terça-feira, pela BBC.
Na segunda-feira, já tinha sido avançado que o magnata britânico da tecnologia Mike Lynch era uma das pessoas dadas como desaparecidas no naufrágio do iate de luxo durante uma tempestade.
Entre os desaparecidos encontra-se também a filha de Lynch, Hannah Lynch, de 18 anos.
Com 22 pessoas a bordo, o veleiro "Bayesian" de 56 metros e bandeira britânica afundou-se ao largo de Porticello, uma cidade costeira cerca de 15 quilómetros a leste de Palermo, por volta das 5:00 horas (04:00 de Lisboa) de segunda-feira, na sequência de uma violenta tempestade, informou a guarda costeira.
O iate transportava 10 membros da tripulação e 12 passageiros, dos quais 15, incluindo a mulher de Lynch, Angela Bacares, foram resgatados, tendo sido recuperado um corpo, que os meios de comunicação social locais acreditam ser o cozinheiro do barco.
Mergulhadores estão a fazer buscas no casco do navio afundado, que se encontra a cerca de 49 metros de profundidade, enquanto barcos de patrulha e helicópteros da Guarda Costeira procuram os desaparecidos na zona.
Quatro dos passageiros desaparecidos são britânicos e dois são norte-americanos.
Quem são Jonathan Bloomer e Chris Morvillo?
Bloomer, de 70 anos, é de nacionalidade britânica e fez parte do conselho de administração de várias empresas. Atualmente é presidente do banco Morgan Stanley e da companhia de seguros Hiscox. Estudou no Imperial College de Londres.
Morvillo trabalhou em casos de corrupção , incluindo a recente absolvição do magnata britânico da tecnologia Mike Lynch - que também está desaparecido. A BBC conta, aliás, que a viagem de iate foi uma celebração da absolvição.
Enquanto procurador-adjunto dos EUA no distrito sul de Nova Iorque, entre 1999 e 2005, trabalhou na investigação criminal dos ataques terroristas de 2001 ao World Trade Center. Desde 2011, é sócio do escritório de advogados Clifford Chance em Nova Iorque.
