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Zelensky pede aos aliados o desbloqueio do pacote de ajuda financiado pelos ativos russos congelados

Para poder alimentar a ofensiva em solo russo, o presidente ucraniano pediu ao aliados para desbloquearem os cerca de 45 mil milhões de euros que fazem parte de uma pacote de ajuda, aprovado no encontro do G7 em junho e financiado pelos juros dos ativos russos que estão congelados.

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Tanto a Rússia como a Ucrânia falam em progressos nas investidas. Volodymyr Zelensky pediu aos aliados a ajuda financeira prometida para poder reforçar o ataque em território russo.

O Presidente ucraniano visitou Sumi, no norte do país, que faz fronteira com a região russa de Kursk, alvo de uma ofensiva ucraniana desde 6 de agosto. Mas horas depois da visita um bombardeamento fez pelo menos dois mortos e um ferido na região.

Para poder alimentar a ofensiva em solo russo, Zelensky pediu ao aliados para desbloquearem os cerca de 45 mil milhões de euros que fazem parte de uma pacote de ajuda, aprovado no encontro do G7 em junho e financiado pelos juros dos ativos russos que estão congelados.

Em Kursk estão a ser instalados cerca de 60 abrigos, para proteger os civis dos ataques ucranianos na região. As autoridades russas pediram à população para não ignorar os alertas aéreos.

À medida que a Rússia concentra forças em Pokrovsk, os civis veem-se obrigados a abandonar a cidade. Mariia Moiseieva tem 94 anos e não é a primeira vez que precisa de ajuda para ser transportada para um lugar seguro.

No ano passado vivia em Bakhmut, onde aconteceu uma das batalhas mais violentas desde o início da guerra. Agora conta com a ajuda da família para encontrar outro lugar para viver.

Os militares ucranianos falam em 46 ataques russos na frente de Pokrovsk só na quarta-feira.

Na guerra entre a verdade e a mentira, Vladimir Putin acusou a Ucrânia de tentar atacar a central nuclear de Kursk, sem ter apresentado provas.

Kiev contestou e disse que as afirmações do presidente russo não passam de uma tentativa de acusar a Ucrânia de terrorismo nuclear. Moscovo falou da eventual ameaça nos últimos dias.

O chefe da Agência Internacional de Energia Atómica deverá visitar a central nuclear russa, na próxima semana, para avaliar os riscos.