Na visita à Papua Nova-Guiné, parte de uma viagem pela Ásia e Oceânia, o Papa Francisco fez um apelo pelo fim da violência tribal que tem assolado a região nos últimos anos. O líder da Igreja Católica também destacou a necessidade de melhorar as condições de trabalho daqueles que estão empregados em grandes empresas internacionais que exploram os ricos recursos naturais do arquipélago, como gás natural e minerais.
A Papua Nova-Guiné é um dos países com maior diversidade cultural no mundo, com uma população de 7 milhões de pessoas que falam mais de 800 línguas oficiais. A maioria dos habitantes vive em comunidades rurais, cuja diversidade também tem sido fonte de conflitos violentos, resultando na morte de dezenas de pessoas nos últimos anos. O Papa, ao dirigir-se à população, enfatizou a importância do entendimento e da paz.
Apesar das riquezas naturais, a maior parte da população vive com rendimentos muito baixos, enquanto os recursos são explorados por grandes empresas estrangeiras. O Papa Francisco continuará na Papua Nova-Guiné até domingo, antes de partir para Timor Leste na segunda-feira.
Entretanto, a polícia da Indonésia anunciou a detenção de sete pessoas suspeitas de planear um ataque contra o Papa durante a sua recente visita ao país, que terminou na sexta-feira. Durante as buscas, as autoridades encontraram arcos, flechas, um drone e propaganda do Daesh.