Parece que o caminho para a guerra total já começou nas colinas do sul do Líbano. Numa demonstração de força e poderio militar, os israelitas lançaram um pesado bombardeamento aéreo. Os alvos eram munições e infraestruturas do Hezbollah.
“Estamos a mudar o equilíbrio de poderes”, disse o primeiro-ministro de Israel. Mas o ministro da Saúde do Líbano afirma que estão é a matar civis. Centenas de pessoas foram dadas como mortas, e mais de mil ficaram feridas.
No sul do Líbano, milhares de pessoas fizeram-se à estrada, numa tentativa de evitar os ataques. Cenas caóticas. Pessoas com os seus bens a fugirem de bairros controlados pelo Hezbollah.
A família de Muhammed vive no norte do país. Por isso, está a fazer as malas para ir ter com ela.
“As coisas estavam a correr bem aqui. Estava tudo bem no Líbano, há uns meses. O meu emprego é bom. Eu não me quero ir embora”, afirma o jovem adulto.
No entanto, reconhece que tem de tomar “uma decisão de segurança”.
Todos no Líbano sabem sobre Gaza, onde os avisos israelitas são geralmente seguidos de bombardeamentos aéreos. O medo varreu a cidade de Beirute e parece que ninguém está imune.
A SkyNews sabe que o edifício do Ministério da Informação recebeu um telefonema do exército israelita a ordenar uma evacuação - apesar de o edifício não pertencer ao Hezbollah, mas ao governo do Líbano.
Os últimos ataques israelitas no Líbano são os mais mortíferos dos últimos 18 anos no país. O Hezbollah, contudo, não mostrou qualquer sinal de submissão e jura manter a luta.