O Presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou o seu apoio à Ucrânia e a Israel e reconheceu o direito ao Estado Palestiniano, num discurso em que disse que o mundo está "num ponto de inflexão".
"Estamos num ponto de inflexão. As escolhas que fizermos hoje determinarão o futuro nas próximas décadas", disse Biden, na sua intervenção na Assembleia Geral da ONU, que decorre em Nova Iorque.
"A boa notícia é que a guerra de Putin falhou, no seu objetivo fundamental", defendeu o líder norte-americano, insistindo no seu "apoio inequívoco" a Kiev, no conflito que dura desde 2022.
"Ele queria destruir a Ucrânia, mas a Ucrânia continua livre. Ele queria enfraquecer a NATO, mas a NATO está melhor, mais forte e mais unida que alguma vez já esteve. com os seus dois novos membros - a Finlândia e a Suécia". - acrescentou.
Joe Biden disse ainda que os países aliados não podem parar de apoiar a Ucrânia, não enquanto não "ganhar uma paz duradoura e livre".
"Solução diplomática ainda é possível"
"Também estamos a trabalhar para conseguir paz e estabilidade no Médio Oriente", acrescentou Biden, condenando o ataque do movimento islamita Hamas em território palestiniano, em 07 de outubro, que considerou ser "um inferno".
"Este é o tempo de trazer os reféns para casa e garantir a segurança para Israel e deixar Gaza livre do Hamas", prometeu Biden, que recordou que o conflito no Médio Oriente se agrava com o envolvimento do movimento libanês Hezbollah, mostrando-se determinado em evitar "uma guerra mais ampla, que engula toda a região".
"Apesar do agravamento da situação, uma solução diplomática ainda é possível", acrescentou.
O Presidente dos EUA disse também estar empenhado em assegurar que o Irão "nunca conseguirá uma arma nuclear" e prometeu procurar uma solução para o Sudão, que vive "uma das piores crises humanitárias do planeta".
Biden também prometeu ajudar os países africanos a combater epidemias, com o envio de um milhão de vacinas, ajudando também essa região com alimentação e na transição digital.
Com Lusa