O rasto de destruição do furacão Helene - agora considerado de categoria 4 - não para de aumentar. Na noite passada, mais de um milhão de famílias ficaram sem eletricidade na região costeira de Big Bend, na Florida.
Com ventos que ultrapassam os 200km/h e ondas que podem chegar até aos sete metros de altura em algumas regiões, é já considerado um dos maiores furacões de sempre a atingir a Costa do Golfo. Foram registadas, pelo menos, três mortes, mas a tempestade é de uma intensidade tão forte que as autoridades americanas avisam que existe a probabilidade de causar mais vítimas mortais.
"Entre Apalachicola e Charlotte espera-se uma inundação entre três e seis metros acima do solo, especialmente onde o Helene se cruze com a costa. Ao longo do sul dos Apalaches, espera-se também inundações catastróficas, colocando as pessoas em risco de vida, com inundações repentinas e com possíveis deslizamentos de terras nessas áreas", indica o Dr. Michael Brennan, diretor do Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Algumas estradas ficaram submersas, muitas empresas e escolas fecharam. Mais de 60 pessoas foram resgatadas das inundações. Várias pessoas abandonaram a suas casas com medo do pior, mas as que não saíram a tempo não devem agora tentar a fuga.
"É uma grande tempestade de categoria 4 e vai ter impactos, que já estão a ser sentidos e continuaram a ser sentidos por muitos. Não é, de todo, altura para sair de casa", alerta o Governador da Geórgia, Ron DeSantis.
As autoridades americanas alertam ainda ara a possibilidade do furacão Helene se dirigir para a Geórgia e para o Tennessee.