As imagens aéreas da polícia e de satélite mostram a devastação: pontes, estradas, casas e carros foram destruídos pelas inundações repentinas, fazendo deste o pior desastre climático da Europa nas últimas cinco décadas. Cerca de 75 mil casas continuam sem eletricidade, e 1.700 soldados e membros das forças de segurança estão no terreno.
O presidente da Região Autónoma de Valência, Carlos Mazón, pediu aos voluntários para não usarem carros pessoais nas operações, para não impedirem o trânsito dos serviços de emergência.
"Precisamos de manter as vias livres para os serviços de emergência", afirmou, e acrescentou que poderão ser adotadas medidas adicionais para evitar bloqueios nas estradas.
As buscas, concentradas em toda a região, incluem a passagem subterrânea inundada em Alfafar, onde os bombeiros procuram vítimas nos veículos amontoados.
Alguns espanhóis têm criticado a falta de preparação das autoridades pela ausência de avisos prévios.
Esta sexta-feira, o rei Felipe de Espanha homenageou as vítimas com um minuto de silêncio em Madrid. Para os próximos dias, espera-se mais chuva, embora as previsões apontem para uma trégua no sábado.