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Mais de 50 migrantes morrem a tentar chegar às Canárias

A rota para as Canárias é a que mais tem crescido, nos últimos tempos. Segundo o governo espanhol, mais de 32.800 pessoas chegaram ao arquipélago desde o início deste ano.

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Pelo menos 55 pessoas morreram, este fim de semana, quando tentavam chegar às Ilhas Canárias, vindas de África, em pequenas embarcações. Outros 1800 migrantes foram resgatados em menos de dois dias. 

O número de barcos a caminho das Canárias está a aumentar. O mar e o vento estão mais calmos, na rota entre o continente africano e o arquipélago, o que está a levar a um fluxo cada vez maior. Mas, para muitos, a viagem acaba em tragédia em pleno oceano. 

As embarcações estão a partir sobrelotadas e muitas não conseguem chegar ao destino. Só este fim de semana, pelo menos 55 pessoas morreram durante a viagem. 

Alguns migrantes terão sido atirados ao mar, num dos barcos, vindo da Mauritânia, que ficou à deriva, depois de três semanas. Houve também quem morresse afogado, quando o bote de borracha onde viajava se esvaziou. 

A marinha espanhola conseguiu resgatar, entre sábado e domingo, mais de 1800 pessoas, em 31 embarcações diferentes.  Entre elas estavam quase 150 mulheres e crianças. 

Os salvamentos foram, sobretudo, ao largo das ilhas de Lanzarote e El Hierro. 

A rota para as Canárias é a que mais tem crescido, em números, nos últimos tempos. Segundo o governo espanhol, mais de 32.800 pessoas chegaram ao arquipélago, desde janeiro. Um aumento de quase 40% em relação ao ano passado.