Um vídeo mostra o momento em que Francisco Wanderley Luiz aproxima-se da sede do Supremo Tribunal Federal (STF), na capital brasileira, com explosivos. Antes das explosão, o homem de 59 anos mostrou a agentes da Polícia Judiciária que tinha explosivos junto ao corpo e, em seguida, terá até lançado alguns para a entrada do Supremo. Com a explosão, o homem morreu imediatamente.
Os militares encontraram um relógio com contagem decrescente no corpo de Francisco Wanderley, artefactos explosivos no cinto do homem e um extintor de incêndio adaptado.
Além das explosões em frente à sede do tribunal, outras explosões foram registadas num carro que estava em nome do homem, estacionado próximo à Câmara dos Deputados. O Supremo Tribunal Federal (STF) foi evacuado e todas as pessoas que estavam dentro do edifício foram retiradas em segurança.
Também foi suspensa a sessão do Senado, que decorria a poucos metros de distância. O presidente Lula da Silva não estava no Palácio do Planalto no momento do atentado.
Francisco Wanderley Luiz foi candidato a vereador, em Santa Catarina, no sul do país, nas listas do Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, mas não foi eleito.
A ex-mulher do homem disse a agentes da Polícia Federal que o ex-marido queria matar o ministro Alexandre de Moraes.
Nas redes sociais, Francisco Wanderley Luiz divulgou várias mensagens a anunciar o ataque. Era conhecido por publicar ameaças contra ministros, políticos e outras figuras públicas. Participou ainda em atos relacionados ao ataque de 8 de janeiro 2023, na mesma praça.
A Polícia Federal brasileira investiga as explosões desta quarta-feira como ato terrorista.