Presidente da Coreia do Sul vai levantar lei marcial
Soo-hyeon Kim/Reuters

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Presidente da Coreia do Sul vai levantar lei marcial

O presidente da Coreia do Sul declarou, esta terça-feira, lei marcial no país. Alega que a decisão é uma medida de proteção contra as forças comunistas da Coreia do Norte, de que acusa a oposição de ser simpatizante. Todas as atividades no Parlamento foram suspensas e os militares foram enviados para o local.

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Casa Branca "aliviada" com suspensão da lei marcial

A Casa Branca declarou-se "aliviada" com o facto de o Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, ter levantado a lei marcial declarada algumas horas antes.

"Estamos aliviados pelo facto de o Presidente Yoon ter anulado a sua perturbadora declaração de lei marcial e ter respeitado o voto da Assembleia Nacional (sul-coreana) para lhe pôr termo", declarou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional num comunicado.

Guerra Fria: a Coreia em choque

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Foi hoje declarada, e entretanto levantada, a lei marcial na Coreia do Sul. Um general comanda a emergência, embora as autoridades do estado permaneçam no lugar. O que se passa tem relação direta com o conflito Rússia-Ucrânia.

O momento em que militares entram no Parlamento através de janela partida

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Militares sul-coreanos foram filmados a entrar no edifício da Assembleia Nacional da Coreia do Sul através de uma janela partida. Os militares estavam a cumprir as ordens de imposição da lei marcial, declarada pelo presidente Yoon Suk Yeol.

Presidente da Coreia do Sul vai levantar lei marcial

Presidente da Coreia do Sul vai levantar lei marcial

Rita Carvalho Pereira

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O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou que vai levantar a lei marcial, que tinha declarado esta terça-feira.

O anúncio surge depois de o Parlamento sul-coreano ter aprovado uma moção para o levantamento da lei marcial.

De acordo com a agência Reuters, Yoon Suk Yeol afirmou ainda que as forças de comando da lei marcial já se retiraram e que o governo sul-coreano vai reunir-se o mais rapidamente possível.

A decisão foi de imediato celebrada pelos muitos manifestantes que se concentravam junto ao edifício da Assembleia Nacional da Coreia do Sul.

O povo contra a lei marcial: as imagens dos protestos na Coreia do Sul

Presidente da Coreia do Sul vai levantar lei marcial

SIC Notícias

O que é a lei marcial e quais são as consequências na Coreia do Sul

O Presidente da Coreia do Sul declarou, esta terça-feira, a lei marcial, alegando que é uma forma de proteção contra as forças comunistas da Coreia do Norte. Com a medida, as liberdades fundamentais dos cidadãos são suspensas. Mas, na prática, o que muda no país?

Quem é Yoon Suk Yeol, o presidente que declarou a lei marcial na Coreia?

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O jornalista Rui Cardoso explica que o atual presidente sul-coreano é um antigo procurador-geral, que esteve envolvido na destituição da primeira presidente mulher da Coreia do Sul. Trata-se de uma figura que, politicamente, se posiciona bastante à direita.

Líder da oposição diz que declaração da lei marcial é “ilegal”

Presidente da Coreia do Sul vai levantar lei marcial

Rita Carvalho Pereira

Presidente da Coreia do Sul vai levantar lei marcial
Lee Jin-man/Reuters

O líder da oposição sul-coreana, Lee Jae-myung, criticou o presidente Yoon Suk Yeol. O político, que está à frente do Partido Democrata, classificou a declaração da lei marcial como “ilegal” e inconstitucional”.

“A declaração é ilegal e inconstitucional, uma vez que não preenche os requisitos necessários, previstos na Constituição e na lei da Lei Marcial”, afirmou Lee Jae-myung, em declarações aos jornalistas.

“A lei marcial de emergência era nula e sem efeito à partida, e a decisão da Assembleia Nacional [que declarou o levantamento da mesma] reafirma que é nula e sem efeito”, acrescentou, lembrando que a declaração foi feita sem sequer passar por um processo de aprovação do Conselho de Ministros.

"É um sério abalo às instituições”

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João Fonseca Ribeiro, do Observatório de Segurança e Defesa Sedes, considera que os recentes acontecimentos na Coreia do Sul são um “sério abalo às instituições”. Ainda assim, comenta, não são assim “tão surpreendentes”.  

O comandante recorda que, em outubro, foram lançados panfletos a denegrir presidente e mulher (que terá recebido ofertas indevidamente, sendo esposa de um titular de um alto cargo público - caso que motivou um pedido de investigação). 

A isto junta-se o facto de a oposição, no parlamento, estar a criar obstáculos às decisões orçamentais do partido no poder e querer também substituir procuradores. 

O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, já se encontrava, por isso, num estado de alguma fragilidade.