Mundo

Câmara da Starbucks pode ajudar a encontrar homicida nos EUA

Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, foi baleado mortalmente numa zona bastante movimentada de Manhattan, nos Estados Unidos. A polícia acredita que se trata de um assassinato premeditado.

Polícia oferece recompensa por informações sobre o homem procurado
Polícia oferece recompensa por informações sobre o homem procurado
Stefan Jeremiah

A polícia de Nova Iorque continua à procura do homem que baleou o diretor executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson, na passada quarta-feira. As imagens de uma câmara de videovigilância, instalada num Starbucks próximo ao local do crime, podem ser chave para resolver o caso, avança a BBC.

Além das imagens, as autoridades estão a utilizar tecnologia de reconhecimento facial e um telemóvel descartado para rastrear o assassino, segundo o mesmo órgão de comunicação.

O que se sabe até aqui?

Brian Thompson, de 50 anos, foi baleado por um homem, com o rosto coberto, que estava a seis metros de distância e que disparou várias vezes antes de fugir. O diretor executivo da empresa de seguros ainda foi transportado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

O tiroteio aconteceu numa zona bastante movimentada em Manhattan, em frente ao hotel Hilton Midtown, local onde Brian iria participar numa conferência para investidores da empresa. A comissária da polícia de Nova Iorque, Jessica Tisch, descreveu o ataque como "premeditado, planeado e direcionado".

As balas usadas para disparar contra o CEO da UnitedHealthcare tinham palavras escritas. Segundo as autoridades, nas cápsulas recuperadas no local do crime era possível ler termos como "negar", "defender" e "depor".

Brian Thompson estaria a receber ameaças

Na quarta-feira, em declarações à NBC News, a mulher do empresário, Paulette Thompson, disse que o marido tinha recebido "algumas ameaças". Uma informação que não terá chegado à polícia de Maple Grove, Minnesota, local onde Thompson vivia.

"Basicamente, não sei, uma falta de cobertura? Não sei pormenores. Só sei que havia algumas pessoas que o estavam a ameaçar", disse Paulette, cita a CBS News.