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"Decidi responder à investigação para evitar um derramamento de sangue desagradável"

O presidente deposto da Coreia do Sul foi esta quarta-feira detido, quase um mês e meio após ter declarado lei marcial. Yoon Suk-yeol disse que aceitou ir com as autoridades para “evitar um derramamento de sangue desagradável”. No entanto, recusou-se a falar durante o interrogatório.

Yoon Suk-yeol
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Antes de ser escoltado pelas autoridades, Yoon gravou uma mensagem de vídeo na qual disse ter concordado submeter-se ao interrogatório para “evitar um derramamento de sangue”.

“Hoje, quando os vi entrar na área de segurança utilizando equipamento de combate a incêndios, decidi responder à investigação Gabinete de Investigação à Corrupção para Altos Funcionários, apesar de ser uma investigação ilegal, para evitar um derramamento de sangue desagradável.”

Na mensagem, o antigo procurador garantiu que esta decisão não significa que reconhece a investigação e considerou “deplorável” a forma como “estes procedimentos ilegais estão a ser levados a cabo à força, com um mandado inválido”.