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Nos 80 anos da libertação de Auschwitz, sobreviventes acreditam que esta será uma das últimas cerimónias

Esta segunda-feira assinalam-se os oitenta anos da libertação do Campo de Concentração de Auschwitz, na Polónia. A data está a ser assinalada com uma cerimónia que contou com o testemunho dos sobreviventes do Holocausto.

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Assinala-se esta segunda-feira os oitenta anos da libertação do Campo de Concentração de Auschwitz, na Polónia. Um local de extermínio onde os nazis mataram mais de mais de um milhão e cem mil pessoas.

A data está a ser assinalada com uma cerimónia que contou com o testemunho dos sobreviventes do Holocausto. As medidas de segurança, assim como explica a jornalista da SIC, Luísa Correia, foram reforçadas.

Já começaram a chegar as 50 delegações que vão estar presentes. Também no local já estão muitos jornalistas que vão fazer a cobertura da cerimónia e que tiveram de passar por uma revista muito minuciosa.

De manhã, os 62 sobreviventes, que apenas se puderam fazer acompanhar por uma pessoa, estiveram presentes numa cerimónia solene. Deslocaram-se até ao bloco 11, também conhecido como bloco da morte, onde muitas pessoas foram torturadas. No local, colocaram velas e coroas de flores.

A cerimónia solene ficou, também, marcada pelo discurso do Presidente da Polónia que expressou o orgulho nacional e falou do país como guardião do que aconteceu no Holocausto .

Entre as várias personalidades de peso que vão marcar presença estão o Rei Carlos III, o Presidente Francês, Emmanuel Macron e o Presidente do Conselho Europeu, António Costa. A representar Portugal vai estar o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

Os sobreviventes dizem que esta poderá ser uma das últimas cerimónias deste género uma vez que com o tempo a passar, há cada vez menos pessoas para contar esta história na primeira pessoa.