Um pouco por todo o país há um sentimento de impotência por parte dos funcionários públicos norte-americanos. As manifestações repetem-se à medida que a ameaça de despedimentos se intensifica e os cortes nas agências federais tornam-se uma rotina.
Donald Trump levou à Casa Branca o homem encarregue da limpeza. Elon Musk juntamente com o filho de 4 anos escutou o presidente norte-americano pedir um corte profundo na administração
“Queremos reduzir a Administração. Há demasiadas pessoas. Só 4% do espaço dos gabinetes está ocupado. Ninguém aparece para trabalhar porque lhes disseram para não aparecerem”, diz o Presidente dos Estados Unidos.
À frente do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk tem entrado nas agências federais para avaliar contratos e recomendar cortes. Mas há quem suspeite dum profundo conflito de interesses
O homem mais rico do mundo também tem contratos com o governo e há quem duvide que os analise da mesma maneira. Várias decisões tomadas pela equipa de Musk não só enfrentam processos judiciais como um juiz federal o impediu de aceder aos dados confidenciais do Tesouro dos Estados Unidos.
Mas há quem receie que Trump possa mais dia menos dia começar a ignorar a justiça do país e quando assim for, o país pode enfrentar uma forte crise política.
“Se chegarmos ao ponto em que o poder executivo começa a ignorar as decisões do poder judicial, será como retirar a carta que mantém o castelo de cartas em pé, é a democracia que se desmorona”, exlica James Samples, especialista em direito.
Elon Musk deixou o aviso aos norte-americanos nesta cruzada contra a despesa pública: ou o país faz cortes profundos na administração ou vai à falência.