A Alemanha criticou esta quinta-feira Donald Trump por ter feito concessões a Vladimir Putin sem que tivessem começado quaisquer negociações.
Na sede da NATO, em Bruxelas, vários ministros da Defesa acompanharam o discurso do secretário-geral da organização, que reafirmou a necessidade de a Europa gastar muito mais para se defender num futuro cada vez mais próximo.
Todos juntos na mais importante e robusta aliança militar da história, por enquanto. A possibilidade de colapso da Aliança Atlântica começa assim a ser levantada pelos europeus até porque o tom do aliado americano mudou, e muito.
Nem todos acordaram. Portugal e Espanha só tencionam atingir os 2% do PIB de gastos em defesa em 2029.
O motor está a mexer nos países de leste e nórdicos a produção militar europeia está ao mais alto nível em décadas. A NATO quer que aumente muito mais.
A mudança de prioridades em Washington foi o catalisador e o sinal de alerta. Tal como foi dispensar, na praça pública e não na mesa das negociações, o regresso às fronteiras ucranianas pré-2014 ou a questão da adesão de Kiev à NATO.
Negociações entre Vladimir Putin e Donald Trump sem que Volodymyr Zelensky tenha sido incluído explicitamente.
O tempo o dirá e definirá quão aliados chegam os estados-membros da NATO à cimeira, marcada para junho em Haia.