Na famosa pista de Daytona, a 'besta' presidencial tomou a dianteira e deu duas voltas à frente dos pilotos da NASCAR. A bordo do caddillac One, Donald Trump cruzou a meta seguido de perto pela comitiva de seguranças.
A atenção dos media é assegurada praticamente todos os dias desde que tomou posse como Presidente dos Estados Unidos da América. Quando não é aos microfones, para se vangloriar ou apontar o dedo ao antecessor, recorre às redes sociais.
Numa das mais recentes publicações, comparou-se a Napoleão. Com uma citação atribuída ao imperador de França, não hesitou em colocar-se num patamar superior à Justiça, repetindo que "aquele que salva o seu país não viola nenhuma lei".
Não é esse o entendimento dos críticos e dos democratas. Cabe aos tribunais determinar se o Presidente norte-americano está a usar o poder legitimamente. Trump desafia os juízes que discordam dele e testa os limites dos instrumentos de salvaguarda da Democracia.
Onda de despedimentos no país
A tentativa de despedir altos funcionários das chamadas agências independentes fê-lo convocar o Supremo Tribunal, onde os conservadores estão em maioria, três dos quais nomeados por ele no primeiro mandato.
Trump pediu aos juízes que revogassem uma ordem de um tribunal que decidiu reintegrar o chefe da Agência Governamental de Fiscalização da Etica, demitido há uma semana.
A mais recente onda de despedimentos está a visar o departamento de saúde, incluindo os Serviços Medicare e Medicaid e os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças.