A diferentes velocidades, vai-se intensificando a produção de armas e testes em várias empresas europeias, especializadas em sistemas militares. As ameaças de Donald Trump a Volodymyr Zelensky, na Casa Branca aumentaram a pressão sobre os líderes europeus.
E enquanto se mantém um impasse nas negociações para um acordo de paz, com a Europa a querer fazer parte da solução,discute-se um reforço maciço da defesa. Um plano para um "rearmamento urgente", defendido por Ursula Von der Leyen, cujos detalhes serão partilhados com os estados-membros, esta terça feira, por carta.
Mark Rutte que tem insistido em ir além da meta dos 2% do PIB em gastos com a defesa, disse após a Cimeira de Londres, deste domingo, que alguns líderes europeus apresentaram, em privado, novos planos nessa matéria embora não tenha avançado com detalhes.
O secretário geral da NATO sublinhou ainda importância dos países europeus para a segurança da Ucrânia, num potencial acordo de paz. O plano para o "rearmamento da Europa" será discutido na quinta-feira, no Conselho Europeu extraordinário, que contará com a presença do presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky.