As equipas de resgate estão numa corrida contra o tempo para encontrar sobreviventes do sismo de sexta-feira. Admitem que o período das primeiras 72 horas horas, que termina amanhã de manhã, é o mais importante. Em Myanmar foi registado um novo sismo esta manhã, a cerca de 21 quilómetros de Mandalay.
O número de vítimas, na Tailândia, aumentou nas ultimas horas. Há 17 mortos confirmados, outras 32 pessoas ficaram feridas e mais de 80 continuam desaparecidas, a maioria sob os escombros do prédio de 30 andares em construção que desabou na sexta-feira após o sismo de magnitude 7.7.
As equipas de resgate trabalharam pela segunda noite consecutiva e recuperaram 12 corpos. As autoridades tailandesas estão a usar drones equipados com tecnologia de imagem térmica para procurar sobreviventes.
Dizem que há indícios de que, pelo menos, 15 pessoas ainda estejam vivas. Admitem que o período das primeiras 72 horas horas, que termina amanhã de manhã, é o mais importante.
O sismo de sexta-feira ocorreu às 12H50 em Myanmar e às 13H20 na Tailândia (eram 6H20 em Lisboa), com epicentro localizado a cerca de 17 km de Mandalay a uma profundidade de 10 quilómetros, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que mede a atividade sísmica em todo o mundo.
1600 mortos em Myanmar
Pelo menos 1.644 pessoas morreram em Myanmar (antiga Birmânia) em resultado do sismo de magnitude 7,7 ocorrido no centro do país esta sexta-feira, informou no sábado a Junta militar citada pela AFP.
As autoridades de Myanmar apelaram à ajuda da comunidade internacional, um apelo considerado excecional, tendo em conta a dimensão dos danos humanos e materiais e o isolamento político da junta no poder.
Japão oferece a Myanmar "todo o apoio possivel"
O Governo japonês anunciou hoje que oferecerá "todo o apoio possível" a Myanmar. Num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que "continua empenhado em apoiar" o povo de Myanmar e "continuará a prestar assistência".
"Face aos danos sofridos por Myanmar, o Governo japonês está preparado para prestar todo o apoio possível. Estamos atualmente a avaliar as necessidades no terreno, as condições de segurança e o acesso às zonas afetadas para determinar a melhor forma de ajudar", declarou o ministério japonês.
"Como primeiro passo, estamos a coordenar a rápida entrega de mantimentos", acrescentou o comunicado.
O sismo também foi também sentido em países vizinhos como a China, a Índia e a Tailândia, cuja capital, Banguecoque, viu ruir uma torre de escritórios em construção na qual estão presas dezenas de pessoas.