Depois de mais um recuo relativamente à aplicação de taxas alfandegárias, Donald Trump afirma que irá esclarecer tudo esta segunda-feira. A China, por sua vez, exige o cancelamento total das chamadas tarifas recíprocas.
A semana que abalou os mercados financeiros mundiais terminou com um novo recuo por parte da administração Trump.
A isenção de taxas na entrada de computadores portáteis, telemóveis e outros componentes eletrónicos abrange importações provenientes da China.
Pequim é o principal fornecedor destes produtos para os gigantes da eletrónica norte-americanos, e um aumento deste imposto faria disparar os custos.
No entanto, as declarações deste domingo do Secretário do Comércio dos Estados Unidos voltaram a lançar dúvidas sobre o que foi realmente decidido.
Em entrevista à estação de televisão ABC, Howard Lutnick afirmou que estes produtos serão taxados numa categoria à parte, tal como acontecerá dentro de um ou dois meses com os semicondutores, componentes essenciais dos dispositivos eletrónicos.
A isenção aplicada a estes produtos — que representam a parte mais significativa das exportações de Pequim para os Estados Unidos — foi publicada num boletim oficial do Serviço de Alfândegas norte-americano e foi saudada pelo governo chinês como um primeiro passo.
A China, que responsabiliza Washington pela instabilidade, exige o fim das tarifas recíprocas e da guerra comercial.