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Que cardeais ficam fora do Conclave? Há quem não vá por motivos de saúde e já houve uma renúncia

Falta menos de uma semana para começar o Conclave, que vai eleger o sucessor do Papa Francisco. Em Roma e no Vaticano, multiplicam-se as apostas e especulações sobre quem será o novo líder da Igreja Católica.

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Em plena sede vacante, a pergunta é inevitável: quem será o próximo Papa? A tradição de um Papa italiano já não é regra - os últimos três Pontífices foram estrangeiros: Francisco, Bento XVI e João Paulo II.

Entre os nomes apontados estão vários não italianos, como o brasileiro Dom Leonardo Steiner, o mexicano Carlos Aguiar, o espanhol Juan José Omella, o birmanês Charles Maung Bo, o maltês Mario Grech, o ganês Peter Turkson e o filipino Luis Antonio Tagle. Do lado mais conservador surgem nomes como o húngaro Peter Erdo.

Da lista de 133 cardeais com direito a voto, dois já informaram que não vão participar, por motivos de saúde - um deles será o cardeal de Valência, em Espanha. Há ainda tentativas para impedir a presença do cardeal Cipriani, do Peru, por suspeitas de encobrimento de abusos sexuais. Apesar disso, o próprio já não é elegível por ter ultrapassado os 80 anos.

O italiano Giovanni Angelo Becciu, acusado de fraude e peculato, excluiu-se da eleição, mas restam vários compatriotas com peso na Igreja, como Matteo Zuppi, Leonardo Sandri ou Pietro Parolin, o ex-secretário de Estado do Papa Francisco.

Presente nas Congregações Gerais que preparam o Conclave, o cardeal português Américo Aguiar apelou à calma, pedindo para evitar especulações e críticas. A reunião mais recente centrou-se na situação financeira do Vaticano.

No final, tudo indica que serão 133 os cardeais com direito de voto e, em teoria, todos eles potenciais sucessores de Francisco.