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Adeus Air Force One? Trump diz que vai adotar "palácio voador" como avião presidencial

Na segunda paragem do seu périplo pelo Médio Oriente, o presidente norte-americano assinou novos acordos comerciais e militares multimilionários, incluindo a venda de 160 aviões Boeing à companhia aérea do Qatar. 

A sombra de Donald Trump sobre o avião presidencial Air Force One na chegada a Duluth, no Minnesota, onde fará um comício.
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Depois de um encontro histórico com o presidente interino da Síria, em Riade, Donald Trump viajou esta quarta-feira para o Qatar, a segunda paragem neste périplo pelo Médio Oriente. A Casa Branca anunciou mais acordos multimilionários.

Menos de 24 horas após ter assinado, com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, uma parceria estratégica que, segundo a Casa Branca, representa 500 mil milhões de euros para a economia norte-americana, Donald Trump e o Emir do Qatar selaram novos contratos milionários.

O presidente dos Estados Unidos assegura que um dos contratos vai resultar na venda de 160 aviões, fabricados pela Boeing, à companhia aérea do Qatar.

O acordo comercial, que prevê também a venda de armas, surge após a controversa oferta de um avião de luxo da família real do emirado a Donald Trump.

Apesar das críticas do Partido Democrata, Donald Trump rejeitou qualquer conflito ético e anunciou que vai passar a usar o "palácio voador" como avião presidencial. Os dois países assinaram ainda acordos de cooperação militar.

Esta paragem foi antecedida pelo anúncio do fim das sanções à Síria e pelo encontro, ainda na Arábia Saudita, entre Donald Trump e o presidente interino sírio – um ex-militante jihadista que ajudou a derrubar a dinastia Assad e que terá causado ao presidente norte-americano uma boa primeira impressão.

A próxima paragem de Donald Trump será nos Emirados Árabes Unidos, mantendo-se a dúvida sobre uma eventual ida à Turquia.