Quem quiser ir estudar para uma universidade dos Estados Unidos poderá ter de permitir o acesso a conteúdo de redes sociais para ter um visto. É uma, entre as muitas, novidade da administração de Trump, que, agora, se enervou com a China.
Estados Unidos e China têm estado em negociações para reduzir as percentagens estratosféricas nas taxas aduaneiras, impostas aos produtos de ambas as partes.
Agora, Trump enervou-se. Às negociações chama acordo, que acusa a China de ter violado. "É o que dá ser um tipo simpático", apontou.
Simpático foi o tribunal de recursos, que suspendeu uma decisão, tomada quarta feira, pelo tribunal de Comércio Internacional, que declarara ilegal o regime de taxas aduaneiras de Trump. O Supremo terá a palavra final.
Europa diz que negociações estão a correr bem
Em paralelo, a Europa e Japão, o secretário do Tesouro diz que as negociações estão a correr bem, mas com Pequim, nem por isso.
Empatadas é como estão as emissões de licenças para exportação de minérios raros, em Pequim. A revogação de vistos a estudantes chineses, pelos Estados Unidos, também não ajuda.
O departamento de Estado ampliou as ordens às embaixadas americanas: estudantes que queiram inscrever-se em Harvard têm de ter redes sociais abertas e visíveis a todos sob pena de não terem receberem visto.
Harvard tem, por enquanto, um balão de oxigênio. Um juiz federal suspendeu a proibição que a Casa Branca quer impor à universidade - de inscrição de estudantes internacionais.