O homem mais rico do mundo foi a grande novidade da administração Trump, mas não durou muito. Esta sexta-feira, durante a sua despedida oficial, Elon Musk agradeceu a oportunidade de reduzir o que chamou gastos supérfluos, que significaram tentativas de milhares de despedimentos.
Mais de 100 dias depois, Muskdeixa de colaborar com o governo de Donaldtrump já a partir desta sexta-feira.
"Espero continuar a ser um amigo e conselheiro do Presidente e continuar a apoiar a equipa do DOGE. Prosseguimos incansavelmente com o corte de um bilião de dólares em despesas inúteis que irá beneficiar os contribuintes americanos", disse Musk aos jornalistas, esta sexta-feira, na Sala Oval ao lado de Donald Trump.
Foi chamado à Casa Branca para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental, com o objetivo de cortar a burocracia e a despesa pública, mas acabou por ver manchada a própria reputação.
Musk reduziu número de funcionários em 12%
Em quatro meses, reduziu em 12% o número de funcionários públicos, mas não conseguiu cumprir a promessa de cortar 1 bilião de dólares do orçamento federal.
A despedida já era esperada, mas foi adiantada depois da aprovação de um projeto orçamental, que pode fazer disparar a despesa pública.
O magnata foi acusado de fazer a saudação nazi, brigou com figuras-chave do governo e, ultimamente, vinha criticando a gestão de DonaldTrump.
A ida de Musk para o governo afetou os lucros de um dos seus principais negócios. Só nos primeiros três meses do ano as vendas da Tesla registaram a maior queda na história da marca.
ElonMusk diz, agora, que vai dedicar-se a empresas do grupo, como a Space-X, que quer lançar o primeiro foguetão tripulado a Marte.