Com a economia americana a contrair, Trump abranda o duelo com a potência rival, e os chineses, com um modelo económico dependente das exportações, esperam aumentar a cooperação com os Estados Unidos, o maior mercado mundial.
Há acordo, mas os detalhes não foram logo revelados. A Casa Branca garantiu que a China aceitou aquela que era a grande exigência dos Estados Unidos, ou seja, levantar restrições à exportação de terras raras, isto é, dos minerais de que os chineses são os maiores produtores do mundo e que são necessários para as tecnologias, como automóveis, televisões ou telemóveis.
Os americanos comprometeram-se também a levantar restrições e taxas. É o aliviar do duelo de titãs, após quase dois meses de negociações, que passaram por Londres e começaram em Genebra, em Maio, altura em que os dois países aceitaram, para negociar, descer as tarifas brutais que, do lado americano, chegaram aos 145% sobre os produtos chineses, e Pequim taxou em 125% os bens americanos.
Isto em resposta ao chamado Dia da Libertação de Trump, que, a 2 de Abril, anunciou aumentar as taxas aos produtos de praticamente todo o mundo, para reduzir o défice comercial dos Estados Unidos.