Investigadores e ecologistas estão preocupados com a falta de regulamentação e com a pesca em excesso de pepinos do mar, da família das estrelas e dos ouriços. É muito procurado no mercado internacional e, naturalmente, muito valioso.
É às primeiras horas do dia que vários pescadores de uma aldeia no Sul do Quénia se preparam para a pesca de pepinos do mar.
Apesar de em 2003 ter sido proibido o mergulho para a pesca destes animais marinhos, que são da família das estrelas e dos ouriços do mar, a prática continua impulsionada pela grande procura. Um quilo chega a render 250 euros.
Os pescadores admitem que há vários riscos associados à captura destes animais e que é preciso paciência, habilidade e sorte.
O pepino do mar é cada vez mais contrabandeado para a China e Hong Kong, onde é considerado uma iguaria, além das propriedades reconhecidas para a medicina tradicional.
Os números preocupam investigadores e ecologistas que alertam para as consequências da pesca de pepinos do mar, importantes também na limpeza dos sedimentos depositados no fundo dos oceanos. Dizem que a exploração excessiva pode ter impacto nas populações marinhas e na biodiversidade costeira.