Donald Trump quer alterar o nome do departamento de Defesa, também conhecido como Pentágono. O Presidente dos EUA pretende que se passe chamar departamento da guerra. Isto numa altura em que cresce a tensão entre os EUA e a Venezuela, na sequência de um ataque da força aérea norte-americana a um barco suspeito de transportar droga oriunda da Venezuela.
As imagens são de terça-feira e mostram o momento em que um barco suspeito de transportar drogas é atacado por mísseis disparados pela força aérea dos EUA. Tudo aconteceu em pleno em pleno Mar das Caraíbas, ao largo da costa venezuelana e resultou na morte de 11 pessoas.
A tensão entre os EUA e a Venezuela tem vindo em crescendo.
Esta quinta-feira, dois jatos da Força Aérea Venezuela sobrevoaram um navio militar dos EUA em águas caribenhas.
"Enquanto esses navios estiverem na região e enquanto o Presidente estiver na Casa Branca, ele deixou muito claro que não vai permitir que os EUA continuem a ser inundados com cocaína, fentanil e outras drogas provenientes de diferentes locais. Esta vem da Venezuela (...). Quando a pormenores e operações futuras, isso é com o Pentágono. Esta é uma operação de departamento de Defesa", refere Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA.
Pentágono que, em breve, vai mudar de nome. Donald Trump quer que o departamento de Defesa se passe a chamar departamento da guerra, uma decisão que depende da aprovação do Congresso.
Ainda assim, esta sexta-feira o Presidente vai assinar uma ordem executiva confirmando alteração do nome, algo que custará centenas de milhares de euros.
Não será uma decisão definitiva mas vai desde já permitir que o Secretário da Defesa use os títulos de secretário da guerra e departamento da guerra em correspondência oficial, anúncios públicos e cerimónias oficiais.
Uma decisão polémica que se junta à do governador da Flórida de querer acabar com a vacinação obrigatória, incluindo as que atualmente são exigidas pelas escolas. A vacina contra a covid é a primeira a ver as regras alteradas.
No campo económico, o Presidente Trump assinou esta quinta-feira uma ordem executiva, confirmando a redução das tarifas sobre automóveis japoneses de 27,5 para 15%.