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Português armado barrica-se na sua casa em Ibiza mas acaba por se render

O idoso de nacionalidade portuguesa barricou-se no seu apartamento na zona residencial de Siesta, em Santa Eulària, Ibiza, ameaçando suicidar-se. Após negociações com a Guarda Civil, o idoso acabou por se render, sendo transferido para o hospital para tratamento psiquiátrico.

Português armado barrica-se na sua casa em Ibiza mas acaba por se render
Europa Press News / GettyImages

Um português armado barricou-se na sexta-feira na sua habitação na zona residencial de Siesta, no município espanhol de Santa Eulària, em Ibiza, rendendo-se depois à Guarda Civil, de acordo com as Forças Armadas espanholas.

A agência Efe noticiou que o homem é um idoso, que se barricou no seu apartamento na Calle ses Violetes, na zona residencial, e se rendeu aos polícias por volta das 15:00 (14:00 em Lisboa).

A Guarda Civil, responsável pela operação, enviou um negociador de Maiorca.

O homem barricado, de nacionalidade portuguesa, não fala espanhol e aparentemente sofre de perturbação de stress pós-traumático devido aos efeitos da guerra, explicaram as Forças Armadas.

O incidente ocorreu quando uma assistente social veio ajudá-lo esta tarde, e o homem obrigou-a a sair de casa, afirmando violentamente que se iria suicidar.

A mulher avisou a Guarda Civil, que enviou uma viatura. Quando os polícias chegaram, o homem abriu a porta, apontando um revólver, que se apurou depois não ser verdadeiro, e ameaçou matar quem tentasse impedi-lo de tirar a própria vida.

Quando o negociador chegou, o homem ignorou-os e não atendeu o telefone.

Polícias conseguiram contactar a neta

Os polícias conseguiram então contactar a sua neta, que se encontra em Portugal, e instruíram-na para lhe dizer que um negociador da Guarda Civil tinha chegado de Maiorca para o ajudar.

Com persistência, o homem aceitou falar com o negociador através da porta e, após uma breve conversa, sob a proteção dos oficiais do Grupo de Reserva e Segurança (GRS), abriu-a, mostrando as mãos.

O homem foi contido sem uso de força e examinado pelos paramédicos antes de ser transferido para o Hospital Can Misses, onde os serviços sociais solicitaram o seu internamento numa unidade residencial e tratamento psiquiátrico.

A operação envolveu o Grupo de Reserva e Segurança (GRS) da Guarda Civil e polícias locais.

Com Lusa