Guerra Rússia-Ucrânia

“A tendência é para aumentarem as sanções” contra a Rússia, admite ministro português

Porque a Rússia não parece querer abrandar a ofensiva na Ucrânia, a previsão do ministro aponta para mais sanções.

“A tendência é para aumentarem as sanções” contra a Rússia, admite ministro português

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, considera que tendo em conta a posição da Rússia de continuar a ofensiva na Ucrânia, “a tendência é para se aumentarem as sanções e não para se atenuarem”.

Um dia após depois de a Comissão Europeia ter colocado sobre a mesa a proposta de um quinto pacote de medidas restritivas da União Europeia (UE) dirigidas a Moscovo, o ministro Gomes Cravinho diz que as sanções devem aumentar devido à posição da Rússia de que continua a atacar a Ucrânia.

Infelizmente, a tendência é para se acentuarem as sanções. Digo infelizmente porque isto resulta diretamente da posição da Rússia. A Rússia continua a agredir, continuar a cometer atrocidades, infelizmente, e, portanto, a tendência é para se aumentarem as sanções e não para se atenuarem“, declarou.

À entrada para a reunião, o secretário-geral da NATO admitiu esta quarta-feira que a Ucrânia precisa urgentemente de mais apoio militar e disse esperar que os Aliados, reunidos em Bruxelas ao nível de chefes da diplomacia, concordem em fornecer “muitos tipos diferentes de equipamento”.

Questionado sobre se Portugal está disposto a fornecer mais equipamento militar à Ucrânia, Gomes Cravinho confirmou que está previsto o envio de mais material de guerra, “seja defensivo, seja ofensivo”, ou seja, “material de proteção e também material ofensivo”, designadamente armas e munições.

Portugal tem vindo a apoiar a Ucrânia. Já enviou mais de 60, 70 toneladas de material de guerra para a Ucrânia e enviará mais num futuro próximo”, disse, confirmando que o material a enviar em breve será do mesmo tipo, pois “é o material de que Portugal dispõe para poder colocar nas mãos dos ucranianos“.

Para “mais pormenores”, o novo chefe da diplomacia portuguesa remeteu questões para a sua colega ministra da Defesa nacional, e sucessora no cargo, Helena Carreiras.

COM LUSA

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