Minutos após a ordem de Vladimir Putin, bombas podem começar a cair em território ucraniano. O alerta é de James Heappey, ministro das Forças Armadas britânico.
A ameaça de uma invasão tem vindo a crescer à medida que o contingente de tropas russas aumenta na fronteira com a Ucrânia. Moscovo continua a negar que o faça, apesar de já terem sido avistados materiais que apoiam uma invasão militar.
À Sky News, James Heappey explica que o “medo [que sente] é que seja muito iminente, o que não quer dizer que vai definitivamente acontecer”.
“Isto é um aviso porque minutos depois de Putin dar a ordem, mísseis e bombas podem começar a cair em cidades ucranianas.”
Neste momento, cerca de 130.000 soldados estão na zona da fronteira e outros milhares no mar Negro. O Reino Unido já garantiu que vai apoiar a Ucrânia quer ela entre ou não na NATO.
James Heappey apelou a todos os britânicos na Ucrânia para abandonarem o país imediatamente. Aos cidadãos que ainda se encontrem em território ucraniano diz que, apesar de muitos funcionários da embaixada já terem saído, a assistência consular ainda está disponível. As estradas e alguns voos ainda estão disponíveis, mas o ministro alerta que pode não ser por muito mais tempo.
São já várias as companhias aéreas que estão a suspender voos para a Ucrânia. A agência de segurança do tráfego aéreo da Ucrânia declarou o espaço aéreo sobre o Mar Negro como uma “zona de perigo potencial” e recomendou que os aviões evitassem voar sobre o mar de 14 a 19 de fevereiro.
Os países do G7 reuniram esta segunda-feira de manhã e ficou assente que estão prontos para agir “rápida e decisivamente” e apoiar a economia ucraniana em caso de invasão. Deixam ainda o repto de que qualquer agressão militar por parte de Moscovo será recebida com uma resposta coordenada, incluindo sanções económicas que terão “consequências massivas e imediatas na economia russa”.